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A comissão avaliou que foi correta a decisão da Secretaria de Saúde em afastar o médico até que a situação fosse esclarecida.

A reunião foi realizada na Secretaria de Saúde. As 40 gotas indicadas não eram para ser ministradas em dose única, mas divididas em quatro vezes, a cada seis horas, como consta na receita, desde que a criança sentisse dor ou apresentasse um quadro febril, e explicou detalhadamente à mãe da criança que seriam dez gotas, apenas, por vez. Gilmara dos Santos afirmou em entrevistas que Isoel Gomez a orientou sobre o fracionamento.
O médico prescreveu a dose diária, como é comum onde trabalhou, e não fracionada, comum no Brasil. A equipe não julgou a conduta do médico, mas esteve na cidade para ouvi-lo. Os médicos do programa no estado passarão por reforço no treinamento na prescrição dos medicamentos da atenção básica.
A comissão avaliou que foi correta a decisão da Secretaria de Saúde em afastar o médico até que a situação fosse esclarecida. A secretária de Saúde, Denise Mascarenhas, disse que as declarações da mãe da criança bem como as avaliações feitas durante a reunião pesaram na decisão de manter Isoel Gomez no quadro do programa. “Tudo foi devidamente esclarecido”. Outro ponto foi o abaixo-assinado de 12 folhas e dezenas de assinaturas enviado pelos moradores do Viveiros, pedindo que o médico continuasse no conjunto.
Também participaram da reunião o coordenador estadual do Programa Mais Médicos, Washington Abreu, Eduardo Borges, tutor acadêmico do médico, Alexandre Viana, advogado do Ministério da Saúde e Valdenice Queiroz, chefe da Divisão da Atenção Básica da Secretaria de Saúde. As informações são da Secom.
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