Declaração de pobreza não serve para "comover" juiz, diz defesa de Damião
Os advogados que representam o atacanteLeandro Damião, em litígio com o Santos por conta de salários atrasados, se manifestaram através de nota à imprensa sobre a declaração de pobreza que o atleta, que tem o maior contrato com o clube alvinegro, anexou ao processo em que pede o fim de seu vínculo com a equipe praiana.
De acordo com os representantes, o documento é uma praxe no âmbito trabalhista, um “instrumento jurídico utilizado com a intenção de minimizar os danos ao atleta que já são consideráveis em decorrência dos atrasos salariais" e que "nunca teve como finalidade comover a autoridade jurídica"
Segundo o comunicado, também,
a decisão de utilizar essa alternativa partiu do corpo jurídico que defende o atacante, que hoje está emprestado ao Cruzeiro, e não do atleta. Por fim, a firma que assina a nota diz que não compactua “com o litígio público que se instaurou, certamente com a tentativa de desvirtuar o mérito da causa.”
Damião é um dos cinco profissionais que buscaram a Justiça a fim de rescindirem seus contratos com o Santos alegando atraso nos pagamentos. O chileno Mena já conseguiu uma liminar – que o clube ainda tenta derrubar -, enquanto que os juízes que avaliam os casos de Arouca, Aranha e do próprio Damião decidiram aguardar posicionamento da diretoria alvinegra antes de darem um parecer sobre o pedido dos jogadores.
A estratégia do centroavante causou polêmica e fez o Santos reagir. O clube diz que pretendeacionar a polícia para apurar a possibilidade de crime de falsidade ideológica cometido por Damião.
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