terça-feira, 29 de setembro de 2015

CIÊNCIA E TECNOLOGIA ,Cientista americano fala sobre choque de meteoros com a Terra, em Feira de Santana

Uma das preocupações da humanidade é de que algum dia um meteoro gigante atinja a terra

A exploração do sistema solar por sondas não tripuladas, a possibilidade (quase remota) de que um meteoro gigante se choque com a terra, a ida do homem a marte, entre outros assuntos, foram explanados pelo pesquisador alemão naturalizado americano, Klaus Keil, em palestra no Planetário do Museu Parque do Saber Dival Pitombo, na manhã de sábado (26). E qual a opinião dele sobre o local, onde esteve pela primeira vez: “maravilhoso”.

Uma das preocupações da humanidade é de que algum dia um meteoro gigante atinja a terra. São mais de 1,2 mil com mais de cem metros de diâmetro monitorados (tamanho cujo impacto é capaz de criar uma cratera). Klaus Keil disse que não existe a possibilidade deste ‘encontrão’, pelo menos nos próximos mil anos. Um programa nos Estados Unidos faz este monitoramento,
de acordo com o cientista. “Se sabe a rota, saberá calcular a probabilidade de choque e quando isto vai acontecer, se acontecer”.

Ele disse que as naves não tripuladas já chegaram longe no universo e há muito ainda a ser explorado. Participante do projeto da Nasa, Viking, que levou uma nave a Marte, o professor de geologia da Universidade do Havaí, no Havaí, se mostra um tanto cético com relação ao ano no qual uma nave tripulada vai pousar no planeta vermelho: serão, no mínimo, mais de cem anos de estudos e pesquisas, prevê. Além da falta de tecnologia, a jornada é muito cara. O período da viagem seria de um ano.Cientista americano fala sobre choque de meteoros com a Terra, em Feira de Santana

Outro ponto é saber perfeitamente quais os efeitos que a falta de gravidade traria para os astronautas, que fariam uma viagem sem volta. De acordo com o professor, o que se sabe sobre estes efeitos é resultado de estudos dos astronautas que viajam à Estação Espacial Internacional. Disse que não existe nada em Marte para ser explorado, mas a curiosidade leva o homem além do horizonte. E compara a jornada às grandes explorações marítimas do século XVI: “Não existia razões para que Colombo (Cristóvão) viesse para a América”.

Klaus Keil elogiou o equipamento, que considerou adequado não apenas para as suas explanações, como centro de multiplicação do conhecimento sobre a astronomia. “Na cidade em que nasci (Zeins, na Alemanha) também tinha um planetário”. O cientista disse que o planetário ajuda no educar as pessoas, principalmente as crianças.

O evento foi parte da II Semana Baiana de Meteorítica, realizada pela UFBA (Universidade Federal da Bahia). Meteorítica é a ciência que lida com meteoritos e outros materiais extraterrestres que ajudam nosso conhecimento da origem e da história do sistema solar. O Bendegó é o maior meteorito brasileiro (pesa 5,36 toneladas) e foi descoberto em 1784, próximo à cidade de Monte Santo, no sertão da Bahia.

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